Aludindo ao best-seller do jornalista Philip Yancey, muita gente hoje se considera cristã "apesar da igreja".
No entanto, para outras pessoas o cotidiano de "alma sobrevivente" não tem sido fácil. Decepcionadas com líderes ou com outros membros da comunidade, continuam frequentando as reuniões, porém sem o mesmo desejo ardente de antes.
Use este espaço para descrever livremente "por que você não quer mais ir à igreja". sua experiência certamente alcançará o coração de outras pessoas. nâo é necessário se identificar.
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9 comentários:
Não tem nada lá que me enteressa.
O encontro com Deus é pessoal, a salvação é individual. O Senhor está comigo em todos os momneto da minha vida e eu com Ele. Se eu for ao templo (pois eu sou a igreja) é capaz d'Ele se afastar de mim, pois lá Ele não está. A coisa por aí está muito feia e indo de mal para pior.
Cresci na igreja e achava que ela realmente funcionava como uma comunidade.
Até que fui convidada a participar de uma célula em outra igreja (que, por questões éticas, não vou dizer que era do G12) e acabei ficando lá.
Por três anos acreditei que deveria ter aliança com meus pastores, com meus irmãos e, especialmente, com a igreja.
Eu não poderia NUNCA falar mal da igreja nem sequer questionar algumas coisas, pois era um enorme pecado!
Além de tudo, eles se aproveitaram do meu primeiro amor (real) em Cristo e me entupiram de doutrinas destorcidas. Mas fiquei com medo de sair e, quando o fiz, fiquei muito desiludida de encontrar um lugar no qual eu realmente me sentisse parte do corpo de Cristo.
Quando fui conversar com minha pastora para dizer que discordava de muitas coisas e queria ir para outra igreja, ela me disse: esse é o problema de muitos crentes: PENSAM DEMAIS!
Me sinto abusada espiritualmente! Tento dizer pra mim mesma e pra Deus que isso não importa, mas afeta totalmente minha forma de me relacionar com Ele, principalmente nos cultos!
Hoje voltei a frequentar a igreja na qual cresci, mas não consigo prestar atenção nas pregações do pastor, saio da classe dominical com raiva e não consigo me sentir edificada durante a semana pela palavra de domingo como outrora era.
Ainda me esforço, tento orar, ler a Bíblia.
Não abandonei a fé, mas também não consigo abandonar a ira que cresce dentro de mim, só de lembrar do abuso de autoridade ao qual sofri.
Quando vi esse livro, percebi que não sou a única que passo por isso. Gostaria muito de poder lê-lo e arrancar essa mágoa do meu coração. Também gostaria muito de passar isso adiante àqueles que também sofreram como eu.
Não me decepciono com líderes ou com outros membros da comunidade, pois somos tão iguais...
O que me aborrece é ver tanta reunião e atividades desnecessárias na igreja que seus membros ficam sem tempo para estar com Deus e com o próximo.
O QUE VIROU A IGREJA?
O QUE ESTÃO PREGANDO NAS IGREJAS?
PARA MUITOS APENAS UM CLUB ONDE ELES VÃO PARA SE REUNIR E OUVIR ALGUMAS PALAVRAS DE
CONFORTO,DEIXANDO DE LADO O REAL PROPOSITO DA PALAVRA IGREJA,QUE É TIRADOS PARA FORA.
ONDE ESTA OS VERDADEIROS ADORADORES QUE ADORAM EM ESPIRITO E EM VERDADE?
ONDE ESTA A IGREJA PRIMITIVA,AQUELA DE ATOS DOS APOSTOLOS?
AFINAL ONDE ESTA O VERDADEIRO AMOR?
Quando João fala em "vida de Deus", tema caro ao apóstolo João, lembro-me muito da ênfase do ensino de Dallas Willard, principalmente no livro OUVINDO DEUS. Recomendo fortemente!
O livro é muito bom! Não desmascara apenas a institucionalização da Igreja, mas também as utopias daqueles que supõem que algum dia conseguirão formar congregações perfeitas já que mesmo na "igreja em casa" ou numa "igreja-comunidade" pode surgir manipulações, o que João denunciou em sua terceira epístola a respeito de Diótrefes. É ótimo para pastores e líderes, podendo ser útil para repensarmos o trabalho que tem sido realizado. Embora existam nos ministérios pastorais os Diótrefes, também existem os Demétrio e os Gaio. O que sinto em meu coração após ter concluído recentemente a leitura do livro é que quero continuar trabalhando pelos irmãos na congregação onde atualmente frequento em contato com um grupo de homens, indo aos cultos, fazendo visitas e abraçando vidas. Não importa se estou dentro de uma igreja institucionalizada ou se me reúno com um grupo de irmãos. O que vale é fazer a obra de Deus, isto é, se relacionar de modo autêntico com os irmãos.
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